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Alergias na primavera: causas, sintomas e como se prevenir

Alergias na primavera: causas, sintomas e como se prevenir
Descubra as causas, sintomas e formas de prevenção das alergias na primavera e saiba como aproveitar a estação com saúde.

A primavera é conhecida como a estação das flores, marcada por dias mais ensolarados, temperaturas amenas e o renascimento da natureza. No entanto, para muitas pessoas, esse período também é sinônimo de desconforto: os quadros de alergia respiratória costumam se intensificar. O aumento da polinização, a circulação de poeira e o clima mais seco favorecem a irritação das vias aéreas e o surgimento de sintomas incômodos.

Se você sofre com espirros constantes, coceira nos olhos ou congestão nasal nessa época do ano, é bem provável que esteja enfrentando os efeitos das alergias sazonais.

Neste artigo, vamos explicar as principais causas, sintomas, formas de diagnóstico e estratégias para prevenção e tratamento.

O que causa alergias na primavera?

As alergias são reações exageradas do sistema imunológico a substâncias inofensivas, chamadas de alérgenos. Durante a primavera, os fatores ambientais tornam-se mais intensos e aumentam o risco de crises. Os principais causadores são:

  • Pólen: liberado pelas flores e gramíneas, é o grande vilão das alergias sazonais.
  • Ácaros e poeira: o tempo mais seco favorece a concentração de partículas no ar.
  • Mofo: comum em locais úmidos, pode ser intensificado pelas chuvas de transição de estação.
  • Mudanças climáticas bruscas: oscilações de temperatura irritam as vias respiratórias.

Sintomas mais comuns

Os sintomas das alergias de primavera podem variar de leves a intensos, dependendo da sensibilidade de cada pessoa. Entre os mais frequentes estão:

  • Espirros repetitivos
  • Nariz entupido ou escorrendo
  • Coceira nos olhos, nariz e garganta
  • Olhos lacrimejantes e avermelhados
  • Tosse seca
  • Fadiga e dificuldade de concentração

Em casos mais graves, a crise alérgica pode desencadear asma, gerando falta de ar e chiado no peito.

Diagnóstico: como identificar a causa da alergia

1. Teste de Prick (ou teste de picada)

  • Como é feito: pequenas quantidades de alérgenos são aplicadas na pele, geralmente no antebraço, e depois levemente perfuradas com uma agulha fina.
  • O que indica: se houver alergia, aparece uma pequena vermelhidão ou elevação no local.
  • Vantagens: rápido, seguro e eficaz para detectar alergia a pólen, poeira, pelos de animais e alguns alimentos.
  • Cuidados: suspender o uso de antialérgicos antes do exame para não comprometer os resultados.

2. Teste de Contato (Patch Test)

  • Como é feito: adesivos contendo diferentes substâncias são fixados nas costas do paciente.
  • O que indica: após 48 horas, o médico verifica se houve reação cutânea, útil principalmente em casos de dermatite de contato.
  • Vantagens: ideal para identificar alergias a cosméticos, fragrâncias, metais e conservantes.
  • Cuidados: pode causar leve irritação na pele, mas geralmente é bem tolerado.

3. Exame de IgE específica

  • Como é feito: trata-se de um exame de sangue que mede a presença de anticorpos IgE produzidos em resposta a determinados alérgenos.
  • O que indica: mostra se há alergia a pólen, poeira, pelos de animais ou alimentos.
  • Vantagens: pode ser realizado quando o teste cutâneo não é viável, como em pessoas com eczema. Também auxilia no acompanhamento do tratamento.
  • Cuidados: pode ser necessário jejum antes da coleta de sangue.

4. Teste de Provocação

  • Como é feito: o paciente é exposto, em ambiente controlado, a pequenas doses do alérgeno suspeito, que são aumentadas gradualmente.
  • O que indica: confirma alergias alimentares ou medicamentosas.
  • Vantagens: considerado o exame mais preciso para esse tipo de diagnóstico.
  • Cuidados: deve ser realizado somente com acompanhamento médico, pois há risco de reações graves.

Como prevenir alergias na primavera

Embora não seja possível eliminar totalmente o contato com os alérgenos, algumas medidas reduzem bastante as crises:

  • Mantenha a casa arejada, mas evite correntes fortes de vento que carregam pólen.
  • Limpe regularmente cortinas, roupas de cama e tapetes para evitar acúmulo de poeira.
  • Use aspirador com filtro HEPA em vez de vassoura, que levanta partículas.
  • Evite atividades ao ar livre em horários de alta polinização, geralmente pela manhã.
  • Lave o rosto e os cabelos após voltar da rua, para retirar pólen e poeira.
  • Invista em purificadores de ar se possível.

Tratamentos disponíveis

O tratamento deve ser orientado por um especialista, mas geralmente inclui:

  • Antialérgicos (anti-histamínicos) para controlar sintomas como espirros e coceira.
  • Corticosteroides nasais que reduzem a inflamação das vias respiratórias.
  • Broncodilatadores para pacientes com asma.
  • Imunoterapia (vacina de alergia) que expõe o paciente gradualmente ao alérgeno, reduzindo a sensibilidade.

Quando procurar um médico?

Se os sintomas forem persistentes, atrapalharem o sono, comprometerem a produtividade ou evoluírem para falta de ar e chiado no peito, é fundamental procurar atendimento médico. A automedicação pode mascarar sinais importantes e atrasar o tratamento correto.

As alergias na primavera são comuns e afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar de incômodas, podem ser controladas com medidas simples de prevenção e, quando necessário, com o tratamento adequado indicado por um profissional. Manter uma rotina de cuidados com o ambiente e estar atento aos sintomas é essencial para aproveitar a estação com mais bem-estar e qualidade de vida.


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