O aleitamento materno é considerado a forma mais completa e natural de alimentação para o bebê nos primeiros meses de vida. O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o crescimento saudável da criança, além de anticorpos que fortalecem o sistema imunológico.
Para a mãe, a prática também traz vantagens significativas, como a redução do risco de algumas doenças e a criação de um vínculo único com o bebê. Por isso, organizações como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade e complementado até os 2 anos ou mais.
O que é aleitamento materno?
O aleitamento materno é o ato de alimentar o bebê com o leite produzido pelas glândulas mamárias da mãe. Esse processo começa logo após o nascimento e pode se prolongar por meses ou até anos, conforme a decisão da mãe e as necessidades da criança.
Existem diferentes classificações:
- Aleitamento materno exclusivo: quando o bebê recebe apenas leite materno, sem água, chás ou outros alimentos.
- Aleitamento materno predominante: além do leite materno, o bebê consome líquidos como água ou sucos.
- Aleitamento materno complementado: quando a criança recebe leite materno e outros alimentos sólidos ou líquidos.
- Aleitamento materno misto: quando o bebê é alimentado com leite materno e fórmulas infantis.
Benefícios do aleitamento materno
Para o bebê
- Fornece nutrientes ideais para crescimento e desenvolvimento.
- Protege contra infecções respiratórias, diarreia e alergias.
- Reduz o risco de obesidade, hipertensão e diabetes no futuro.
- Favorece o desenvolvimento cognitivo.
- Contribui para a formação adequada da arcada dentária.
Para a mãe
- Diminui o risco de hemorragia pós-parto.
- Facilita a recuperação do útero após o parto.
- Ajuda na perda de peso acumulado na gestação.
- Reduz as chances de câncer de mama e de ovário.
- Fortalece o vínculo emocional entre mãe e bebê.
Técnica adequada de amamentação
Uma boa pega é essencial para evitar dores nos seios e garantir que o bebê receba a quantidade necessária de leite. Algumas orientações importantes:
- O bebê deve abocanhar não apenas o mamilo, mas grande parte da aréola.
- O queixo da criança deve encostar no seio da mãe.
- A barriga do bebê deve estar voltada para a barriga da mãe.
- É importante alternar as mamas a cada mamada.
Se houver dificuldades, é recomendada a orientação de um profissional de saúde ou consultora de amamentação.
Dificuldades comuns no aleitamento materno
Algumas mães podem enfrentar desafios que dificultam a prática:
- Ingurgitamento mamário (seios excessivamente cheios e doloridos).
- Fissuras no mamilo, causadas por pega incorreta.
- Produção de leite insuficiente ou percepção de baixa produção.
- Mastite, uma inflamação das mamas que pode causar febre e dor intensa.
Com apoio profissional e familiar, a maioria desses problemas pode ser resolvida sem necessidade de interromper a amamentação.
O papel da família e da sociedade
O sucesso do aleitamento materno não depende apenas da mãe. O apoio da família, principalmente do parceiro ou parceira, é fundamental para que a mulher se sinta acolhida e confiante. Além disso, políticas públicas e ambientes de trabalho que respeitam a licença-maternidade e oferecem locais adequados para ordenha e armazenamento do leite são essenciais para prolongar o tempo de amamentação.
Quando não amamentar?
Existem situações específicas em que a amamentação pode ser contraindicada, como:
- Infecção materna por HIV não controlada.
- Uso de medicamentos que passam para o leite e podem prejudicar o bebê.
- Doenças genéticas raras no bebê que impedem o metabolismo de componentes do leite.
Nesses casos, o pediatra orientará alternativas seguras de alimentação.
O aleitamento materno é um ato de amor, cuidado e saúde. Ele oferece benefícios comprovados tanto para o bebê quanto para a mãe e deve ser incentivado sempre que possível. Apesar dos desafios que podem surgir, com informação, apoio e acompanhamento profissional, a maioria das mulheres consegue amamentar com sucesso.
Amamentar é mais do que nutrir: é fortalecer o vínculo afetivo e dar ao bebê um começo de vida saudável e protegido.
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